Vida no chão, partiu de um trecho de uma música de dois grandes amigos Antonio de Pádua(Nonoh) e Plínio. Nossos caminhos hoje estão meio desencontrados mais nossos sonhos ainda são os mesmos. Vida no chão deixou de ser sonho e virou realidade. É um projeto cultural e ambientalista, onde visamos conscientizar todos da importância da preservação de tudo que vive no nosso chão. De uma grande árvore frutífera que nos alimenta, à uma nascente que mata nossa sede, até a pequena minhoca que faz nosso lixo virar adubo para enriquecer ainda mais nosso solo. Com isso criamos um espaço junto a fogão e forno a lenha onde colocaremos numa grande panela: Uma porção de poesia, um punhado de música, bastante cinema, e outras especiarias, tudo com você misturando e acrescentando pitadas de prosa e causo à gosto. Garanto que vai sair um caldo de "lambê os Beiço". Nos veremos por lá.


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segunda-feira, 4 de junho de 2012

2 anos de Sarau da Roça com lançamento do livro "Para Desenhar Outros Fatos"

Salve Família, tá chegando a hora!

é no domingo do dia 17/06 que teremos o próximo Sarau da Roça!
2 anos de atividades em prol da cultura popular!

Nessa ocasião especial recebendo diversos velhos amigos que estiveram juntos na caminhada dos 2 anos de sarau e novos parceiros que chegararão pela primeira vez com sua arte e seu coração aberto.

Como é o caso do poeta Hugo Paz, que virá das quebradas urbanas da grande São Paulo para Lançar seu novo livro conosco.


"Para Desenhar Outros Fatos", é o novo livro de poemas de Hugo Paz, um livro que aborda questões problemáticas que afligem as metrópoles brasileiras. Tem como proposta jogar luz à cerca de temas conflituosos na atual sociedade.
Em uma época em que o amor, a compreensão e a harmonia foram de uma certa forma extirpados de nosso habitat, a poesia vem com a missão de tentar recuperar o que há de melhor no coração das pessoas.


O LEÃO DA GUERRA

a munição é a força
de minhas palavras.

o dragão que tenta devorar-me
evapora...
com o toque
da fala,
que intimida
a lâmina da rebeldia.

o rifle a lazer
que emparedava os indefesos
quebrou sua força.

a guerra,
não compreende o poema.

a conduta,
não massacra mais os benfeitores.

a navalha que fere minha carne
e cospe sangue inocente
perdeu sua receita.

a indecência
não buli mais
as doces ninfetas.

em meu coração destemido.

nasce o leão
que orienta...
meus passos para guerra.

de todos os dias.
(Hugo Paz)

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