Vida no chão, partiu de um trecho de uma música de dois grandes amigos Antonio de Pádua(Nonoh) e Plínio. Nossos caminhos hoje estão meio desencontrados mais nossos sonhos ainda são os mesmos. Vida no chão deixou de ser sonho e virou realidade. É um projeto cultural e ambientalista, onde visamos conscientizar todos da importância da preservação de tudo que vive no nosso chão. De uma grande árvore frutífera que nos alimenta, à uma nascente que mata nossa sede, até a pequena minhoca que faz nosso lixo virar adubo para enriquecer ainda mais nosso solo. Com isso criamos um espaço junto a fogão e forno a lenha onde colocaremos numa grande panela: Uma porção de poesia, um punhado de música, bastante cinema, e outras especiarias, tudo com você misturando e acrescentando pitadas de prosa e causo à gosto. Garanto que vai sair um caldo de "lambê os Beiço". Nos veremos por lá.


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sábado, 5 de novembro de 2011

Tia Zenilde

Toda vez que chega mês de novembro/dezembro e coisa e tal
sempre me vem a lembrança do meu tempo de criança
nos tempos de natal
A casa era pequena entre a sala e o quarto um corredor
na frente uma varanda, nos fundos um quintal onde o avó e avô
plantava as verdura e as flor
Éramos seis Elizabeth a primeira, Antonio o segundo
que quando queria as coisas corria pro empório de Raimundo
depois eu, Miriam e Rosana por último a Célia que não era filha
da minha mãe e sim da minha tia
Tia que nessa época esperávamos com muita ansiedade
irmã do meu pai que vinha de outra cidade Rio de Janeiro
cidade que de tão bonita parecia ser do estrangeiro.
Quando a tia chegava era tudo festa
pai preparava pra ela uma bela caipirinha
e nós sabia que presentes com ela vinha
na noite de natal nós todos tinha que dormir cedo
e pra isso acontecer em nós ela botava medo.
No imenso corredor, colocávamos o par de sapatos bem separado
que na hora que Papai Noel chegar os presente não ficar misturado
lá pelas tantas da madrugada ouvia-se barulho no corredor
nós com medo corria e se escondia pra debaixo do cobertor.
No dia seguinte quando acordava
todo mundo corria, cada um pro seu sapato
que cheio de presentes a alegria era de fato.
Era assim as minha noites de Natal
tudo muito simples, nada de anormal
família reunida feliz e humilde
que enchia de alegria quando chegava a Tia Zenilde.

Caroço

2 comentários:

  1. Olá gente, tudo bem por aí?

    Li este texto pra minha mãezinha (Tia Eva) e ela chorou de saudades desse tempo e me fez chorar também..............rsrsrsr!!!

    Beijos pra todos!!

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  2. Com certeza não tivemos muits coisas que o dinheiro podia comprar,mais temos tanta coisa pra recordar que o ouro do mundo não da pra pagar,as idas as missas aos domingos,todos iam,pq na volta tinha feira pra passear,com papai a escolher melancia,não era igual da Bahia,mais servia.Bons tempos,tivemos tudo de bom,que saudades

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